1)
LEIA O TEXTO:
O filho do alfaiate
chega para o pai lá no fundo da loja e pergunta:
__ O terno marrom
encolhe depois de lavado?
__ Por
que você quer saber, filho?
__ O freguês
é quem quer saber.
__ Ele já
experimentou?
__ Já.
__ Ficou
largo ou apertado?
__ Largo.
__ Então
diz que encolhe.
ZIRALDO, Novas anedotinhas do Bichinho da maçã. 15. ed.
São
Paulo: Melhoramentos, 2005. p. 22)
Que valor semântico a palavra em destaque no último
período do texto estabelece entre a oração anterior e a oração seguinte?
(A) adição. (B) oposição. (C) conclusão. (D) explicação.
2) LEIA O TEXTO:
“No muro
O
gato.
Na
árvore
O
passarinho.
Agora:
O gato
Na
árvore.
O
passarinho
No
muro.
Na
janela
Uma
criança rindo.”
Ao ler o
poema com atenção, é possível perceber que se trata de
(A) uma perseguição. (B) uma brincadeira. (C) uma corrida. (D) um passeio
3) LEIA O TEXTO
ACHO
QUE TOU
__ Acho que tou __ disse a Vanessa.
__ Ai, ai, ai __ disse o Cidão.
No entusiasmo do momento, os dois a fim e sem um
preservativo à mão, a Vanessa tinha dito “Acho que dá”. E agora aquilo. Ela
podia estar grávida.
Do “Acho que dá” ao “Acho que tou”. A história de
uma besteira.
Mais do que uma besteira. Se ela estivesse mesmo
grávida, uma tragédia. Tudo teria que mudar na vida dos dois. O casamento
estava fora de questão, mas não era só isso. A relação dos dois passaria a ser
outra. A relação dela com os pais. Os planos de um e de outro. O vestibular
dela, nem pensar. O estágio dele no exterior, nem pensar. Ele não iria
abandoná-la com o bebê, mas a vida dele teria que dar uma guinada , e ele sempre culparia ela por isto. Ela não
saberia como cuidar de um bebê, sua vida também mudaria radicalmente. E se
livrarem do bebê também era impensável. Uma tragédia.
__ Daqui a dois dias.
Durante duas noites, nenhum dos dois dormiu. No
terceiro dia ela chegou correndo na casa dele, agitando um papel no ar. Ele
estava no seu quarto, adivinhou pela alegria no rosto dela qual era a grande
notícia.
__Não tou! Não tou!
Abraçaram-se, aliviados, beijaram-se com ardor, amaram-se
na cama do Cidão, e ela engravidou.
VERÍSSIMO,
Luís Fernando. “Acho que tou” In: Mais Comédias para ler na escola. Rio
de Janeiro: Objetiva, 2008. p. 65-66.
A expressão “dar uma guinada” (l. 11) no
texto significa
(A) saltar de um lado para o outro.
(B) mudar para melhor.
(C) mudar para pior.
(D) voltar ao passado
4) LEIA O TEXTO
LOBATO
ATACA O CABOCLO
Marcelo Coelho
Monteiro
Lobato (1882-1948) será sempre lembrado como o autor das histórias infantis do Sítio
do Picapau Amarelo. Sua atividade como polemista, todavia, foi marcante nas
primeiras décadas do século. Velha Praga, artigo publicado em 1914,
contra o costume das queimadas no interior paulista, revelou-o no cenário
nacional.Tendo herdado uma fazenda do avô, em 1911, Lobato ficou chocado com o
comodismo dos caboclos que viviam em suas terras. Reagindo, talvez, ao impacto
de Os Sertões, de Euclides da Cunha (publicado em 1902), Lobato reage
contra as idealizações do sertanejo nesse texto de 1914. Logo em seguida, em
1918, ele corrigiria sua visão sobre a indolência do caipira. Não se tratava de
deficiência moral, mas de doença física, de verminose principalmente. É típico
do pensamento conservador atribuir a pobreza à falta de vontade psíquica, em
vez de procurar causas materiais para o problema. O estereótipo do jeca, criado
por Lobato em sua fase conservadora, teria de todo modo grande êxito.
(Revista
Língua Portuguesa, nº 7, pág. 34, 2006)
O título dado ao texto se justifica porque
(A) o patrimônio de Monteiro Lobato
estava sendo ameaçado.
(B) o homem do campo leva sua vida de
forma simples.
(C) Lobato fizera críticas ao
desleixo do caipira.
(D) Monteiro Lobato era famoso por
seus preconceitos.
5) LEIA O TEXTO
O ÍNDIO
Contou
como é que foi. Disse que – de repente- resolveu se fantasiar, coisa que não
fazia há anos. Podia optarpor duas fantasias: a de árabe ou a de índio, que são
as mais fáceis de se fazer a domicílio. Árabe – sabem como é – agente faz até
com toalha escrito “Bom Dia”. Amarra uma de rosto na cabeça e enrola outra de
banho no corpo. Por baixo: cueca. Nos pés: sandália. Não fica um árabe rico,
mas já dá pro consumo.
Índio
ainda é mais fácil. Faz-se com uma toalha só, bem colorida. Enrola-se a dita na
cintura, com short por baixo. Na cabeça coloca-se o que antes foi o
espanador.
Contou
que foi de índio porque em casa tinha dois espanadores. Não ficou um índio
legal. Mas também não chegava a ser desses índios mondrongos que tiravam
retrato com o Dr. Juscelino.
Quando
voltou para casa estava ziguezagueando. Bebera de com força e entrou no edifício
balançando. E – coitado – sem óculos, não enxergava direito. Subiu no elevador,
saltou no segundo e foi se encostando pelas paredes no corredor. Tava um índio
desses que quer apito.
__ Que é que tem tudo isso a ver com a vizinha?
Sem
óculos – tornou a explicar – em vez de entrar no 202 (seu apartamento), viu a
porta do 201 aberta e foi entrando de índio e tudo.
__ Era o apartamento da vizinha?
__ Era.
__ E ela?
__ No começo não quis. Mas acabou entrando pra minha
tribo.
PRETA,
Stanislaw Ponte. O Índio. In: Tia Zulmira e Eu.
Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira. 8 ed. 1994. p. 178-179.
Que trecho do texto traduz uma opinião do narrador
acerca do fato narrado.
(A) ” (...) que são as mais fáceis de
se fazer a domicílio.”
(B) “(...) Amarra uma de rosto na
cabeça e enrola outra de banho no corpo.”
(C) “Índio ainda é mais fácil.(...)”
(D) “Contou que foi de índio porque
em casa tinha dois espanadores.”
6) LEIA O TEXTO:
Os quadrinhos do texto anterior falam de
(A) desmatamento. (B) seca. (C) enchente. (D) descaso das autoridades.
7) LEIA O TEXTO:
TRAGÉDIA BRASILEIRA
Misael,
funcionário da Fazenda, com 63 anos de idade. Conheceu Maria Elvira na Lapa –
prostituída, com sífilis, dermite nos dedos, uma aliança empenhada e os dentes
em petição de miséria.
Misael
tirou Maria Elvira da vida, instalou-a num sobrado do Estácio, pagou médico,
dentista, manicura...Dava tudo quanto ela queria.
Quando
Maria Elvira se apanhou de boca bonita, arranjou logo um namorado.
Misael
não queria escândalo. Podia dar uma surra, um tiro, uma facada. Não fez nada
disso: mudou de casa.
Viveram
três anos assim.
Toda
vez que Maria Elvira arranjava um namorado, Misael mudava de casa.
Os
amantes moraram no Estácio, Rocha, Catete, Rua General Pedra, Olaria, Ramos,
Bonsucesso, Vila Isabel, Rua Marquês de Sapucaí, Niterói, Encantado, Rua Clapp,
outra vez no Estácio, Todos os Santos, Catumbi, Lavradio, Boca do Mato,
Inválidos...
Por
fim na Rua da Constituição, onde Misael, privado de sentidos e de inteligência,
matou-a com seis tiros e a polícia foi encontrá-la caída em decúbito dorsal,
vestida de organdi azul.
Fonte: BANDEIRA, Manuel. “Tragédia Brasileira”. In: Poesia Completa e
Prosa.
Rio de Janeiro, Cia. José Aguilar Editora, 1967. p. 283.
A finalidade do texto acima é
(A) narrar. (B) descrever. (C) argumentar. (D) divertir.
8) LEIA OS TEXTOS:
TEXTO I
EVOCAÇÃO
DO RECIFE
(Fragmento)
A vida não me chegava pelos
jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua
errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o
português do Brasil
Ao passo que nós
O que fazemos
É macaquear
A sintaxe lusíada.
MANUEL
BANDEIRA. “Evocação do Recife.” In Poesia completa e prosa.
Rio
de Janeiro: Nova Aguilar, 1996.
TEXTO II
Defesa da inventividade popular ( “o
povo é o inventa-línguas”, Maiakovski) contra os burocratas da sensibilidade,
que querem impingir ao povo, caritativamente, uma arte oficial, de ‘boa
consciência’,ideologicamente retificada, dirigida.
(...)
Mas o povo cria, o povo engenha, o povo cavila. O povo é o
inventa-línguas, na malícia da mestria, no matreiro da maravilha. O visgo do
improviso, tateando a travessia, azeitava o eixo do sol... O povo é o melhor artífice.
Haroldo de Campos. “Circulado de Fulô”, in Isto não é um livro de
viagens. 16 fragmentos de
“Galáxias”.
CD gravado no Nosso Estúdio, São Paulo, para a Editora 34, Rio de Janeiro,
1992.
Em relação aos textos I e II, observa-se
a valorização do falar do povo brasileiro. No entanto, há um trecho do texto I
que apresenta uma crítica negativa em relação a esse falar. Marque a opção que
contém essa crítica.
(A) “A vida não me
chegava pelos jornais nem pelos livros”
(B) “ Vinha da boca do
povo na língua errada do povo”
(C) “Língua certa do
povo”
(D) “Porque ele é que
fala gostoso o português do Brasil”
9) LEIA OS TEXTOS
TEXTO I
A PÁTRIA
Ama, com fé e
orgulho, a terra em que nasceste!
Criança!
Não verás nenhum país como este!
Olha que
céu! Que mar! Que rios! Que floresta!
A Natureza,
aqui, perpetuamente em festa,
É um ceio
de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão! Vê que vida há
nos ninhos,Que se balançam no ar; entre os ramos inquietos!
Vê que luz,
que calor, que multidão de insetos!
Vê que
grande extensão de matas, onde impera
Fecunda e
luminosa, a eterna primavera!
Boa terra!
Jamais negou a quem trabalha
O pão que
mata a fome, o teto que agasalha...
Quem com
seu suor fecunda e umedece,
Vê pago o
seu esforço, e é feliz, e enriquece!
Criança!
Não verás país nenhum como este:
Imita na grandeza a
terra em que nasceste!
In: BILAC, Olavo. Poesias infantis. 18. ed. Rio de Janeiro,
Francisco
Alves, 1952
TEXTO II
PROSTITUIÇÃO
INFANTIL
Não
sei que jornal, há algum tempo, noticiou que a polícia ia tomar sob a sua
proteção as crianças que aí vivem, às dezenas, exploradas por meia dúzia de
bandidos. Quando li a notícia, rejubilei. Porque, há longo tempo, desde que
comecei a escrever, venho repisando este assunto, pedindo piedade para essas
crianças e cadeia para esses patifes.
Mas
os dias correram. As providências anunciadas não vieram. Parece que a piedade
policial não se estende às crianças, e que a cadeia não foi feita para dar
agasalho aos que prostituem corpos de sete a oito anos... E a cidade, à noite,
continua a encher-se de bandos de meninas, que vagam de teatro em teatro e de
hotel em hotel, vendendo flores e
aprendendo a vender beijos.
Anteontem,
por horas mortas, (...) vi sentada uma menina, a uma soleira de porta. Dormia.
Ao lado, a sua cesta
de flores murchas estava atirada sobre a calçada.
Despertei-a. A pobrezinha levantou-se, com um grito.
(...)
Perdera
toda a féria. Só conseguira obter, ao cabo de toda uma tarde de caminhadas e de
pena, esses dez tostões – perdidos ou furtados. E pelos seus olhos molhados
passava o terror das bordoadas que a esperavam em casa...
“Mas
é teu pai quem te esbordoa?”
“É
um homem que mora lá em casa...”
(...)
não penseis que me iluda sobre a eficácia das providências que possa a polícia
tomar, a fim de salvar daspancadas o corpo e da devassidão a alma de qualquer
dessas meninas. (...)
BILAC, Olavo. In: DIMAS, Antonio (org). Vossa
insolência: crônicas. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. p. 305-8.
Os textos acima foram escritos com propósitos
distintos, com base nessa observação, marque a opção que apresente comentário adequado em relação aos textos.
(A) O texto I apresenta uma exaltação
à pátria e o texto II ratifica essa exaltação.
(B) Ambos os textos fazem referência
a problemas enfrentados pelo povo brasileiro.
(C) Somente o texto I exalta a
pátria, o texto II fala de um ato falho do Estado.
(D) O texto I é de caráter ufanista e
o texto II fala da piedade que os policiais têm pelas crianças.
A COMPRA DE ARMAS
DEVE SER PROIBIDA?
Estou
convencido de que, em benefício da segurança de todo o povo, o comércio de
armas deveria ser bastante restringido e rigorosamente controlado. Todos os
argumentos usados, pelos meios de comunicação e no Congresso Nacional, em favor
da ampla liberdade na venda e compra de armas procuram esconder o verdadeiro e real
objetivo, que é o comércio de armas, altamente lucrativo e causa das maiores
tragédias sociais e individuais da humanidade. É absolutamente falso dizer que
o comércio deve ser livre para dar segurança aos cidadãos honestos, pois quem
tem o dever legal de dar segurança ao povo é o governo, que recebe impostos e
tem gente treinada para executar essa tarefa, estando realmente preparado para
enfrentar criminosos. Se os organismos policiais são deficientes, o caminho é a
mobilização de toda a sociedade exigindo eficiência – e não a barbárie da
autodefesa, que fatalmente acaba gerando os justiceiros privados, arbitrários e
violentos, não trazendo nenhum benefício para os que não têm dinheiro para
comprar armas sofisticadas nem vocação para matadores. Não me parece necessário
chegar ao extremo da proibição, mas a venda de armas aos cidadãos deveria se
restringir a casos excepcionais, definidos em lei.
Dalmo
Dallari – Folha de São Paulo
A tese do texto abaixo é
(A) O comércio de armas deveria ser
bastante restringido e rigorosamente controlado.
(B) O comércio deve ser livre para
dar segurança aos cidadãos honestos.
(C) O governo tem o dever legal de
dar segurança ao povo.
(D) A liberação do comércio de armas
gera justiceiros privados arbitrários e violentos.
HOJE A NOITE NÃO
TEM LUAR
(Renato Russo)
.
Ela passou do meu lado
"Oi amor" eu lhe falei
- Você está tão sozinha
Ela então sorriu pra
mim
Foi assim que a
conheci
Naquele dia junto ao mar
As ondas vinham, beijar a praia
O sol brilhava de tanta emoção
Um rosto lindo como o verão
E um beijo aconteceu
Nos encontramos a
noite
Passeamos por ali
E num lugar escondido
Outro beijo lhe pedi
Lua de prata no céu
O brilho das estrelas no chão
Tenho certeza que não sonhava
A noite linda
continuava
E a voz tão doce que me falava
O mundo pertence a
nós
E hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde
procurar
Não sei onde ela está
E hoje a noite não tem luar
E eu estou sem ela
Já não sei onde
procurar
Onde está meu amor
Fonte:
http://letras.terra.com.br/renato-russo/74502/
A letra da música acima constitui um texto
narrativo, identifique o trecho que representa o clímax dessa narrativa.
(A) “Ela passou do meu lado (...)”.
(B) “ (...) Ela então sorriu pra mim
(...)”
(C) “(...) E um beijo aconteceu
(...)”
(D) “(...) outro beijo lhe pedi(...)”
12) LEIA O TEXTO
O MITO DO AUTOMÓVEL
O
automóvel é o símbolo máximo das sociedades modernas. A demanda de automóveis
teve um aumento tão rápido que em apenas algumas décadas transformou a
indústria automobilística num dos motores da economia de mercado. Mas isso
ocorreu porque os carros satisfazem inúmeras necessidades, anseios e fantasias
dos homens e das mulheres de hoje – em especial o sonho da liberdade de
movimentos. Qual será o futuro desse fruto do casamento do
sonho com a técnica? Não corremos talvez o risco de
ver nossa liberdade de possuir um carro vir a transformar-se em escravidão a
esse mesmo carro?
(Correio
da Unesco. Fundação Getúlio Vargas)
(A) comparação.
(B) consequência.
(C) intensidade.
(D) explicação.
13) LEIA O TEXTO:
ARGUMENTO
(Paulinho da Viola)
Tá legal,
Eu aceito o argumento
Mas não
me altere o samba tanto assim
Olhe
que a rapaziada está sentindo a falta
De um cavaco, de um pandeiro e de um tamborim.
Sem preconceito,
Ou mania de passado,
Sem querer ficar do lado
De quem não quer navegar
Faça como o velho
marinheiro,
Que durante o nevoeiro
Leva o barco devagar.
http://letras.terra.com.br/paulinho-da-viola/48050/
Com base na leitura atenta da letra da música, é
possível depreender que o autor contra-argumenta com os argumentos
propostos por outra pessoa. Tendo em vista essa
informação, indique a opção cujo conteúdo apresente o argumento proposto.
(A) O samba deve ser concebido fora
dos moldes do passado.
(B) Deve-se inserir no samba
instrumentos musicais tradicionais.
(C) Mudar o samba sem grandes
alterações.
(D) Conceber o samba nos moldes
tradicionais.
14) LEIA O TEXTO:
“SE OS HOMENS
SOUBESSEM O VALOR QUE TÊM,
AS MULHERES
VIVERIAM DE JOELHOS A SEUS PÉS”
CARNEIRO, Agostinho Dias. Texto em Construção: interpretação
de texto.
2 ed. São Paulo: Moderna, 1996. p.159.
Identifique o efeito de sentido que a vírgula pode
gerar no período abaixo.
(A) O emprego da vírgula gerou uma
oração de caráter feminista.
(B) Se deslocarmos a vírgula para
depois do vocábulo mulheres a frase torna-se machista.
(C) Se deslocarmos a vírgula para
depois do vocábulo mulheres a frase torna-se feminista.
(D) O deslocamento da vírgula não
gera mudança de sentido.
BRASILEIROS GASTAM CINCO VEZES
MAIS ÁGUA QUE O INDICADO PELA OMS
O brasileiro gasta, em média, cinco vezes mais água
do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial da Saúde – a
organização recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa,
enquanto no Brasil são consumidos 200 litros dia/pessoa, em média. A informação
é resultado de uma pesquisa desenvolvida pela H2C Consultoria e Planejamento de
Uso Racional da Água. De acordo com a consultoria, faltam políticas globais de
incentivo ao uso racional da água e as iniciativas existentes estão sempre
voltadas para o aumento da produção de água, e não para a diminuição do
consumo. “Até quando vamos deixar as campanhas de uso racional da água nas mãos
das concessionárias; isto é contraditório, porque o negócio delas é vender
água, assim, quanto maior o consumo e, por decorrência, a venda de água, mais
as concessionárias lucram”, destaca Paulo Costa, consultor e especialista em
projetos de Uso Racional da Água.
<http://www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?
pg=temas&tipo=temas&cd=1750> (com adaptações)
Em “a organização recomenda o consumo diário de 40 litros diários por pessoa”
(L.2), o uso do termo sublinhado indica
(A) ordem.
(B) pedido.
(C) conselho.
(D) solicitação
16) LEIA O TEXTO
No
meio de uma visita de rotina, o presidente daquela enorme empresa chega ao
setor de produção e pergunta ao encarregado:
__ Quantos funcionários trabalham neste setor?
Depois de pensar por alguns segundos, o encarregado
responde:
__ Mais ou menos a metade!
Jornal Visão de Barão
Geraldo, seção “Sorria”.
O humor da anedota abaixo é gerado pelo seguinte
fato:
(A) o presidente da empresa não ter
formulado bem a pergunta.
(B) o encarregado não ter
compreendido teoricamente a pergunta do presidente.
(C) o encarregado não saber com
exatidão quantos funcionários trabalham na empresa.
(D) o encarregado omitir a realidade
para o presidente.
17) LEIA O TEXTO E RESPONDA AS
QUESTÕES 17 E 18.
TESTES
Dia desses resolvi fazer um teste
proposto por um site da Internet. O nome do teste era tentador: “O que Freud
diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o
seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos,
depois disso você buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”.
Perfeito!
Foi exatamente o que aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma
consulta paranormal com o pai da psicanálise, e ele acertou na mosca.
Estava
com tempo sobrando, e curiosidade é algo que não me falta, então resolvi voltar
ao teste e responder tudo diferente do que havia respondido antes. Marquei umas
alternativas esdrúxulas, que nada tinham a ver com minha personalidade. E fui
conferir o resultado, que dizia o seguinte: “Os acontecimentos da sua infância
a marcaram até os 12 anos, depois disso você buscou conhecimento intelectual
para seu amadurecimento”.
MEDEIROS,
M. Doidas e santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
ao gênero feminino.
(A) “Dia desses resolvi fazer um
teste proposto por um site da Internet”.
(B) “Respondi a todas as
perguntas(...)”
(C) “Os acontecimentos da sua
infância a marcaram até os doze anos(...)”
(D) “Estava com tempo sobrando, e
curiosidade é algo que não me falta, (...)”
18) Do texto acima, deduz-se que
(A) os testes propostos por sites da
Internet são confiáveis.
(B) os testes propostos por sites da
Internet apresentam resultados generalizantes.
(C) os resultados dos testes não
correspondem às perspectivas das pessoas.
(D) os resultados dos testes da
Internet afirmam que os indivíduos são seres únicos.
19) LEIA O TEXTO:
Em relação à charge abaixo, infere-se que a tese do
filho em relação ao casamento é:
(A) O casamento é uma instituição
sólida e duradoura.
(B) As pessoas devem casar-se na
adolescência.
(C) Casar-se cedo é cometer um ato de
loucura.
(D) O casamento é efêmero
20) LEIA O TEXTO:
O
LAZER DA FORMIGA
A
formiga entrou no cinema porque achou a porta aberta e ninguém lhe pediu
bilhete de entrada. Até aí, nada demais, porque não é costume exibir bilhete de
entrada a formigas. Elas gozam de certos privilégios, sem abusar deles.
O
filme estava no meio. A formiga pensou em solicitar ao gerente que fosse
interrompida a projeção para recomeçar do princípio, já que ela não estava
entendendo nada; o filme era triste, e os anúncios falavam de comédia. Desistiu
da idéia; talvez o cômico estivesse nisso mesmo.
A
jovem sentada à sua esquerda fazia ruído ao comer pipoca, mas era uma boa alma
e ofereceu pipoca à formiga. __ Obrigada, respondeu esta, estou de luto
recente. __ Compreendo, disse a moça, ultimamente há muitas razões para não
comer pipoca.
A
formiga não estava disposta a conversar, e mudou de poltrona. Antes não o
fizesse.
Ficou ao lado de um senhor que coleciona formigas, e
que sentiu, pelo cheiro, a raridade de sua espécie. Você será a 70001 de minha coleção, disse ele,
esfregando as mãos de contente. E abrindo uma caixinha de rapé, colocou dentro
a formiga, fechou a caixinha e saiu do cinema.
Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis.
(A) “A formiga entrou no cinema
porque achou a porta aberta(...)”
(B) “A formiga pensou em solicitar ao
gerente que fosse interrompida a projeção.”
(C)”A formiga não estava disposta a
conversar, e mudou de poltrona.”
(D) “Ficou ao lado de um senhor que
coleciona formigas, (...)”
QUESTÃO
|
GABARITO
|
DESCRITOR
|
1
|
C
|
D1
|
2
|
A
|
D6
|
3
|
B
|
D3
|
4
|
C
|
D4
|
5
|
C
|
D14
|
6
|
A
|
D5
|
7
|
A
|
D12
|
8
|
B
|
D20
|
9
|
C
|
D21
|
10
|
A
|
D7
|
11
|
C
|
D10
|
12
|
B
|
D15
|
13
|
A
|
D8
|
14
|
C
|
D17
|
15
|
C
|
D18
|
16
|
B
|
D16
|
17
|
C
|
D13
|
18
|
B
|
D4
|
19
|
D
|
D7
|
20
|
C
|
D10
|
Olá galerinha que desde do início do ano letivo já esta trabalhando os descritores 9º saeb/spaece aproveitem para trabalhar com essa moçada, vamos ser escola nota 10!!!
ResponderExcluirComecei hoje como supervisora do 6 ao 9º ano. Estou perdida, pois minha prática é dos anos iniciais e educação infantil.
ExcluirAdorei a sugestão de prova.
obrigada
De nada cara coordenadora, eu que agradeço por visitar meu blog!! Abraço e boa sorte nessa nova jornada!!
ExcluirDe nada cara coordenadora, eu que agradeço por visitar meu blog!! Abraço e boa sorte nessa nova jornada!!
ExcluirOlá professor João Batista
ResponderExcluirFiz um copie e cole dos textos publicados.Vão me ajudar muito. Obrigada.
Professora Naila Maria - Terenos Ms.
Caro Professor João
ResponderExcluirGostaria de acesso a textos que tragam gráficos para interpretação.O senhor teria alguns para me ajudar.???
Meu email é nmnailarodrigues@gmail.com
Um abraço.
Brevemente te dou retorno ok? Mas desde já agradeço pela visita ao blog! Que tal ser seguidora amiga? Abraço!
Excluirgostei muito da prova! Entretanto, ao copiá-la para o word toda a cor azul do blog fica manifesta no documento, e não consegui retirá-la. Você poderia me enviá-la em arquivo word por e-mail?
ResponderExcluirE-mail: marciomoura@outlook.com
Agradeço desde já.
Ótimo trabalho, professor!
ResponderExcluirgostei muito, uma boa sugestão.
ResponderExcluir